DURANTE A IDADE MODERNA, A EUROPA PASSOU POR GRANDES TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS. NESSE PERÍODO, SURGIU O MERCANTILISMO, UM SISTEMA EM QUE OS REIS E RAINHAS BUSCAVAM ENRIQUECER SEUS PAÍSES POR MEIO DO COMÉRCIO E DA EXPLORAÇÃO DAS COLÔNIAS. A RIQUEZA DE UM REINO ERA MEDIDA PELA QUANTIDADE DE OURO E PRATA QUE POSSUÍA. POR ISSO, OS GOVERNOS INCENTIVAVAM O COMÉRCIO MARÍTIMO, AS NAVEGAÇÕES E AS TROCAS ENTRE CONTINENTES.

AO MESMO TEMPO, O PODER POLÍTICO ESTAVA CONCENTRADO NAS MÃOS DOS REIS — ESSE TIPO DE GOVERNO ERA CHAMADO DE MONARQUIA ABSOLUTISTA. NELA, O REI MANDAVA EM TUDO: CRIAVA LEIS, COBRAVA IMPOSTOS E DECIDIA ATÉ SOBRE GUERRAS. O LEMA ERA: “O ESTADO SOU EU”, OU SEJA, O REI REPRESENTAVA O PRÓPRIO PAÍS.

COM O CRESCIMENTO DO COMÉRCIO, SURGIU UMA NOVA CLASSE SOCIAL: A BURGUESIA, FORMADA POR COMERCIANTES, BANQUEIROS E DONOS DE OFICINAS. ESSA CLASSE COMEÇOU A ACUMULAR RIQUEZA E PODER, E QUERIA MAIS LIBERDADE PARA FAZER NEGÓCIOS SEM DEPENDER DAS ORDENS DOS REIS.

COM O TEMPO, AS IDEIAS BURGUESAS DE LIBERDADE ECONÔMICA E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES SE ESPALHARAM. ISSO CONTRIBUIU PARA O FIM DO MERCANTILISMO E O INÍCIO DE UM NOVO SISTEMA: O CAPITALISMO, EM QUE AS PESSOAS PODEM INVESTIR, PRODUZIR E VENDER COM MAIS LIBERDADE, BUSCANDO O LUCRO.

ASSIM, A PASSAGEM DO MERCANTILISMO AO CAPITALISMO MARCOU O INÍCIO DE UMA NOVA ERA, COM MUDANÇAS NA ECONOMIA, NA POLÍTICA E NA SOCIEDADE, ABRINDO CAMINHO PARA O MUNDO MODERNO QUE CONHECEMOS HOJE.